segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Renato, um dia perfeito.

Quase morri
Há menos de trinta e duas horas atrás
Hoje a gente fica na varanda
Um dia perfeito com as crianças.
São as pequenas coisas que valem mais
É tão bom estarmos juntosTão simples: um dia perfeito
Corre, corre, corre
Que vai chover!
Olha a chuva!
Não vou me deixar embrutecer
Eu acredito nos meus ideais
Podem até maltratar meu coração
Que meu espírito ninguém vai conseguir quebrar!

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

é assim aogra.

"Eu sentia profunda falta de alguma coisa que não sabia o que era. Sabia só que doía, doía. Sem remédio."      Caio F.




Só que eu não tenho certeza se é falta, ou se é medo, só sei que doi.
Será que é o amor?Que me faz esse aperto no peito, e me consome todo o tempo, fazendo com que tudo que eu faça não possua fim, ou me desnorteia, confundindo os sentidos e as ideias.Ou será que é o medo?De não corresponder as expectativas, ou de corresponder e ter que deixar tudo, e ter que deixar você.É decidi agora, vou escrever pra você, porque parece que o amor, o meu desejo por você, me leva e me impede de tudo.Na verdade a culpada sou eu.A vontade que tenho de te falar sempre do meu amor, devia de cumprir né.Mas que porra, agora eu só sei que lhe amo, já que este é padrão culto da língua.Aliás, de nada me adianta saber as literaturas brasileiras se tudo o que me importa é você.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Rebelde com causa

Uma tarde assim, sem nada de mais.Sem nenhum assunto relevante que explique a união.Somente as 5, por momentos, e todos se tornarão eternos em minha memória.Apesar da falta, fico feliz por tudo.E feliz por acabar, no entanto sem acabar.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

este é só o começo,do fim de nossas vidas

"Cada um que passa em nossa vida,
passa sozinho, pois cada pessoa é única
e nenhuma substitui outra.
Cada um que passa em nossa vida,
passa sozinho, mas não vai só
nem nos deixa sós.
Leva um pouco de nós mesmos,
deixa um pouco de si mesmo.
Há os que levam muito,
mas há os que não levam nada.
Essa é a maior responsabilidade de nossa vida,
e a prova de que duas almas
não se encontram ao acaso. "


(Antoine de Saint-Exupéry)

Porcaria ,de pensamentos...vira narração em aula .

Ela caminhava a beira da praia, o sal temperava as feridas dos pés, mas ela não sentia dor, estava extasiada, podia dizer-se feliz, o sol incidia diretamente à sua face, como que para propositalmente queimar todo o resto de verdade que insistia em manter em sua vida. Resolveu correr,pois gostava de sentir seus dreads balançarem com vento -afinal essa foi a única mudança de que não se arrependeu,os belos cabelos,só que isso agora não era mais tão importante já que perdera tudo,na verdade nunca foi – e consequentemente se molhou,a água lavou-lhe o sangue que escorria.Como um átimo o mundo silenciou,ela caiu,havia perdido suas forças.O silencio permaneceu,ela havia adormecido.
Não queria acordar; no entanto a maré fria, devido ao anoitecer, a despertou. O frio se apresentou imediatamente, ela olhou ao redor e observou o deserto, a luz do poste se confundia com a da lua, não havia carros ou pessoas, somente ela e a infinidade marítima. Já não estava mais feliz, os machucados doíam, não conseguia caminhar. Entre 20 horas que esteve foragida,este foi o primeiro momento que sentiu saudade,da companhia,do plural,do calor e do cuidado –ela os desejou tanto naquele instante – que a ambos faltava naquela noite.
 Ela, que sempre quis ter uma curta existência, ao modo de Vinicius, e de seu maior ídolo: Cazuza. E ele, repleto de sonhos planejados para a velhice. Os planos se inverteram na realidade,ele se foi,teve uma pequena passagem,e ela teria que viver até os últimos anos,até a velhice. Ela só conseguia ouvir o tiro disparado, o grito de Fernando que ecoava por todos os cantos: ’Manuela’.
Ela o procurava, buscava sua voz, buscava salva-lo, ele que a alertava todos os dias foi a primeira vitima daquele vicio. A droga a estava matando aos poucos, entretanto o matou instantaneamente, rápido, bastou um segundo: eles corriam ele estava com o motivo que o levaram até ali, a substancia que os acalmaria dali a um quarteirão. Todavia, ela caiu, os donos da cocaína vinham logo atrás. Fernando parou se virou, voltaria? É claro, não fosse a bala que lhe ultrapassou a testa. Manu se pôs a correr, até chegar à praia.
Talvez, se o tivesse escutado, ou a menos deixado permanecer em casa, afinal de contas, ele era ser irmão mais novo; ela é quem deveria ser o exemplo. Não obstante,Fe e Manu,sempre se acostumaram a ter tudo e por isso lhes foi tirado tudo.Se iniciou em uma mentira,de leve, um trabalho na escola,foi o que ambos afirmaram à mãe,.
Manuela não suportaria voltar à vida, realmente não pretendia chegar à velhice. Sorriu,na verdade ela nunca foi uma boa pessoa,sua mentira a levou a loucura, ela só queria poupar o mundo.Sorriu, se arrastou ao mar,o mundo silenciou novamente,e como era terno este silencio,perpetuo.
No noticiário do dia seguinte o caos. A culpa sobrecai aos traficantes, mataram dois jovens ricos, bala perdida?Sequestro? Fernando recebeu um belo enterro, se é que isso pode ser uma vantagem, Manuela nunca foi encontrada.  

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

é preciso força pra sonhar e perceber que a estrada vai,alem do que se ve..

    EU ESTOU TÃO DESESPERADA,to com medo,um enorme medo do que virá ,apesar de ansiosa pra que acabe quero o tempo nunca acabe,pois não quero perder isso que a gente tem;já to percebendo que perdi aquilo que tinha há alguns anos,E agora não quero que os nossos dias se vão,apesar das promessas verdadeiras eu sei que vai ser difícil cumpri-las ,muito mais da minha parte talvez.Talvez sejam esses pensamentos que me tomam e me derrubam a cada dia,causando um desanimo que se espalha pelo corpo e mente,coração.
      Nem sei se vai ser assim mesmo,é que parece que mudou tanto,e eu só queria que fosse mais devagar,que o tempo nos permitisse pensar agora,que alguém me desse as respostas ou ao menos atenção aos meus medos,que eu tivesse a coragem de realmente os expor.Parece que a preparação pro final é tanta e esse vai se aproximando tão forte e tão rápido,enquanto ele vem,leva alguns,que não poderiam ir de modo algum,procuro me manter com eles mas os tempos e as circunstancias mudam os ventos e os encontros.
      Daí,tem aquele momento que bate o maior desespero ,parar de pensar e aproveitar,pra poder lembrar depois e ver que foi bom,com foi antes,e começa a pensar  o quanto era bom,e que naquele momento não da mais pra ser daquele modo,bate a vontade de retirar aquele aperto no meio do peito ,como se o coração quisesse sair e diz a cada um que aquele momento é realmente especial e particularmente marcante,mesmo que já esteja esquecido nos momentos seguintes.O medo que me toma a todo momento ao pensar que não sei me virar sozinha,que a necessidade não é só da companhia devido a tranqüila que esta traz,mas também pela necessidade de realmente me guiar pelos meus caminhos.Aqueles momentos de total interação de todos,sem exceção todos,é tão lindo e tão bom de presenciar.
      Por conseguinte,se eu não consigo terminar nada,o que eu vou fazer quando acabar?Achei que escrever ia me ajudar a definir mas parece que piorou muito,será que só chorar deve adiantar?Porque parece que fica tão difícil,nada que faço me concentro , nada dá certo,não obstante é certo que junto fica mais fácil,simples ou algo parecido.

Eu quero mesmo é gritar pra ver se tiro todo esse acumulo que parou em mim.

Texto antigo meu,pelo qual percebo que mudei demais.  

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Descobri o quanto eu sou de lua,ou facilmente influenciavel.Na realidade não sou capaz de definir sozinha,se todas as minhas atitudes estão erradas e eu não sinto o jeito certo de consertá-las,se eu só me desespero e procuro um livro pra ocupar a mente.Renato,Cazuza,Caio,Clarice,Chico,Bob,Amy,Hermanos.Quiçá até um tema de redação dissertativa como um treinamento.A vontade de parar tudo,de gritar ou falar com cada um em um cochicho no colo o que eu realmente quero dizer e já iniciei tantas vezes anotar em um pedaço de papel.São tantas palavras,poucas importam,e não as digo a quem mais importa,sou medrosa,e me mostro o oposto.Principalmente a quem pretendo deixar.Tô triste,e hoje já ri muito.Só quero não esperar pelo futuro,que chegue logo,sem levar esse presente,e o passado que me fez tão bem,não obstante tantos erros.Por que já não é mais cedo e eu não sei se é tarde demais.


                                                                                                 'Eu preciso te falar
                                                                              Te encontrar
                                                                              De qualquer jeito
                                                                              Pra sentar e conversar
                                                                              Depois andar
                                                                              De encontro ao vento' - Tim Maia

Longe dessa confusão e dessa gente que não se respeita'

Me leva,me leva pra longe daqui!
Praquele lugar onde um dia 
para mim prometeram existir


Hoje os reclamo essa afirmação
Peço-lhes por favor
Com um sincero grito de socorro
Não sou daqui,sei que não


Então porque só eu incorreta?


Meu lugar é lá
Não naquela terra perfeita,onde pensas
Mas sim naquela onde
Para mim em meu inteiro intimo
É perfeito
Na imperfeição de suas dores
Magoas minhas se tornam alegrias
Guerras findam-se em lagrimas felizes


Caminho para esta terra
que já considero parte de mim
Seja talvez simples como o silencio eterno
ou complexo e complicadamente belo
Como a mente infantil




                                                                                                                                                              Giselle           

terça-feira, 26 de outubro de 2010

É pra eu me cuidar

chhttp://www.youtube.com/watch?v=FB4IaqWITB8

Porque ela não me sai da cabeça há três dias, e me traz lembranças das quais não me lembro de onde vem.Mas que são doces e ternas,sem qualquer intenção.

Eu só quero saber;



Se tudo existe é porque sou. Mas por que esse mal estar? É porque não estou vivendo do único modo que existe para cada um de se viver e nem sei qual é. Desconfortável. Não me sinto bem. Não sei o que é que há. Mas alguma coisa está errada e dá mal estar. No entanto estou sendo franca e meu jogo é limpo. Abro o jogo. Só não conto os fatos de minha vida: sou secreta por natureza. O que há então? Só sei que não quero a impostura. Recuso-me. Eu me aprofundei mas não acredito em mim porque meu pensamento é inventado.

Clarice.